Ao longo de três dias, no Teatro Municipal Baltazar Dias, durante as manhãs, convidamos ao debate aberto agentes culturais de territórios periféricos para abordar temas como o papel dos museus, dos monumentos e dos sítios históricos na (re)formação de identidades, o fortalecimento cultural por meio de colaborações e a ultraperiferia como espaço propício para dinâmicas e relações próprias.

João Paulo Constância (Museu Carlos Machado, Açores PT); Artur Marçal (Centro Nacional de Arte, Artesanato e Design, São Vicente CV); Nestor Morales (Museu TEA, Canárias ES); Sofia Carolina Botelho (Arquipélago Centro de Artes, Açores PT) e Ana Salgueiro (Funchal Modernista e Experimental, Madeira PT)

Carolina Caldeira (Festival Fractal, Madeira PT); Octavio Barrera e Ampi Aristo (Circuito Artístico Lava Circular, Canárias ES); João Rolaça (Oficinas do Convento, Montemor-o-Novo PT); Paulo Brighenti (Residências Rama, Torres Vedras PT)

Ana Nolasco (Arquipélagos Criativos, Lisboa PT); Adonay Bermúdez (Curador 11ª Bienal de Lanzarote, Canárias ES); Jesse James (Festival Walk&Talk e Fabric Arts Festival, Açores PT e Fall River EUA)

Nestas oficinas, convocam-se experiências de relação com o território através do envolvimento da comunidade artística local e do público em geral. Propostas de deambulação e desenho por cartografias imaginárias, que exploram recortes da ilha-território.

Gustavo Ciríaco, Coreógrafo, BR

Nesta oficina, destinado a profissionais e pessoas com interesse em práticas performativas, são apresentadas as bases e o processo artístico que levou à formulação de um jogo performativo que ativa através do desenho uma série de estratégias de criação de espaço em um diálogo experiencial entre linha e volume, entre constatação e imaginação.

Rita Serra e Silva, Anda&Fala, Açores, com Catarina Claro, Madeira, PT

Numa estreita relação com a paisagem e associações locais da Madeira promove-se a activação da pertença através da descoberta deambulante de um território, facilitando aos participantes formas de o transcrever e partilhar com outros.

Nestas visitas propõem-se experiências pelo território que revelam raízes patrimoniais e modos de fazer, instituições e atividades em curso, territórios comuns e diálogos convergentes.
Em modo excursão, como se fossemos ao arraial, propomos o acto de dar a conhecer enquanto lugar de conhecimento e partilha.

Iniciamos este percurso cara a cara com o Semeador que nos inspirou para, depois, nos lançarmos em caminhada, seguindo o fluxo da ribeira, por vários espaços e projetos culturais da cidade. Um percurso leve em que o obstáculo maior são as pedrinhas protuberantes da Calçada Madeirense.

Vamos encosta acima para descobrir os socalcos que desde cedo desenham esta paisagem. Se alguns destes servem a plantação de vinhas e bananeiras, noutros “plantam-se” projetos artísticos.
Sempre com vista sobranceira ao atlântico revelam-se diferentes manifestações culturais.

Não há como receber na Madeira alguém “de fora” sem um piquenique na serra. Reunidos numa clareira das zonas altas do Funchal vemos agora a cidade de cima, pequena ao longe e entre a floresta, paisagem predominante da ilha.

Gratuito mediante inscrição ou na bilheteira do TMBD. Informação detalhada e inscrições em breve