Dia 29 de abril, o CCIF recebe na Sala Multiusos o Corpo de Hoje, pelas 19H30, que trará um projeto de Video-Dança. Pelas palavras dos criadores:

“Somos um corpo de arquivos e canalizamos as ferramentas para o olhar e fazer artístico deixando ressoar fragmentos identitários, o mar como o elemento identitário que caracteriza a zona velha da cidade. Tal como a nossa identidade, que não é apenas uma, assim o corpo na relação com o espaço e objetos, constrói no coletivo com os artistas e comunidade uma possível narratividade expressiva dançada para “corpo sagrado”, “adro bailatório” e “corpo mar”.

Deixamos ressoar as histórias no corpo coletivo criativo, refletindo sobre as identidades dos lugares.

Ou melhor, esse olhar que ressoa no fazer artístico “meu” corpo sagrado, adro bailatório e corpo mar que é individual e simultaneamente coletivo.”

Contará com a presença de Natércia Kuprian (Dança), Diana Serrão (Videasta) e João Branco (Performer).

O Centro Cultural e de Investigação do Funchal apresenta, no dia 27 de abril pelas 21 horas, um concerto dos Fatum no seu auditório.

O fado de Coimbra, atualmente visto como uma expressão importante da cultura portuguesa, pode ser apresentado em serenatas de rua e concertos em espaços fechados.

No ano em que se assinala o 50.º aniversário da Revolução dos Cravos, os Fatum, Grupo de Fados da Académica da Madeira, pretendem homenagear grandes nomes da canção de Coimbra, como Edmundo de Bettencourt e Zeca Afonso, num TRIBUTO AO FADO e à LIBERDADE.

O Centro Cultural e de Investigação do Funchal apresenta o Concerto Monumental dos 50 anos do 25 de Abril no Parque de Santa Catarina às 21h00 do dia 24 de abril.

Este momento será marcado pela criação do Coro do Funchal (2024) que contará com mais de 600 vozes. Estarão também em palco: Orquestra de Jazz do Funchal, Associação de Bandolins da Madeira, Banda Militar da Madeira, Banda d’Além, Varejenta, FATUM, Miguel Pires, Tiago Sena, Vânia Fernandes, Cláudia de Sousa, Mário André e Lidiana Duailibi.

A grandeza desta união combina em diferentes notas musicais a harmonia com a força e a fraternidade, valores que se elevaram na defesa da liberdade, da igualdade e da prosperidade de um novo futuro. Este evento, na integração do coro com as bandas e os músicos madeirenses, reacende o espírito de cooperação e a memória coletiva ao privilegiar a História, as Artes e, sobretudo, o Povo e as suas raízes culturais.

Durante as Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, o CCIF recebe um espetáculo musical e documental sobre a luta e a história do Homem. Cerca de 100 personagens que permitirão rever e revalidar este tema, aplicando-o à realidade atual. Em cena, os atores revezam-se na interpretação de textos clássicos de autores como: Abraham Lincoln, Anne Frank, Bertolt Brecht, Carlos Drummond de Andrade, Castro Alves, Danton, Federico Garcia Lorca, George Büchner, Geraldo Vandré, Gil Vicente, Herberto Helder, Jesus Cristo, Marco António (Shakespeare), Martin Luther King, Michel Focault, Molière, Natália Correia, Peter Weiss, Platão, Sócrates, Thomas Moore, Vinícius de Moraes, William Shakespeare e Winston Churchill, entre outros.

Os textos escritos, as músicas e as canções, documentam o tema da Liberdade, fruto das lutas do homem… desde a Antiguidade Clássica até aos nossos dias, passando por momentos emblemáticas como a luta dos escravos em Roma, a fuga dos escravos do Egipto musicalmente tratada por Verdi, ou as canções da revolução francesa, da revolução mexicana e mesmo da guerra civil espanhola.

Cada época teve os seus poetas e todos eles nos deixaram um legado que temos por dever revitalizar e transmitir às gerações de hoje.

As sessões terão início às 21h00 de dia 19 e 20, e às 18h00 de dia 21, no nosso Auditório. Os bilhetes são 5 euros e podem ser adquiridos no CCIF, no TMBD e na Ticketline.

A Orquestra Académica do Conservatório apresenta, no dia 22 de março de 2024, pelas 21h00, no Centro Cultural e de Investigação do Funchal, sob direção do maestro Francisco Loreto, um concerto sinfónico integrado no Ciclo de Concertos Comentados da Orquestra Académica, de entrada gratuita.

Desde o ano letivo 2015-2016, que a Orquestra Académica do Conservatório promove este tipo concertos comentados por toda a ilha da Madeira, com o objetivo de promover a formação de públicos para as artes performativas, em especial da música sinfónica. Para além da apresentação dos instrumentos constituintes de uma formação sinfónica, o maestro Francisco Loreto também contextualiza as respetivas obras do repertório, para assim potenciar uma compreensão e interiorização das estéticas musicais, no sentido de despertar e incrementar o gosto e interesse por este tipo de produto artístico cultural.

Neste contexto, o presente concerto comentado integra-se também no plano de atividades do Conselho de Cultura da Universidade da Madeira. O repertório deste concerto sinfónico foi escolhido em conformidade com este tipo de concerto comentado, sendo obras de referência do repertório sinfónico do Sec. XIX, que inclui obras dos compositores Peter Tchaikovsky (russo), Eduard Grieg (norueguês) e George Bizet (Francês). Como tema extra, a Orquestra Académica interpretará uma emocionante obra, de autor português, que surpreenderá o público presente.

O CCIF convida-o para um concerto inesquecível, com o Coro da Associação de Solidariedade Social dos Professores de São João da Madeira e o Coro de Câmara da Madeira. O grupo faz uma apresentação contextualizada da cidade de São João da Madeira dando ênfase às principais atividades industriais da mesma: calçado e chapéus.

Como elementos de contato entre continente e ilha, os pontos em comum surgem através da música e seus intérpretes, com Amália Rodrigues, Max e outros. A poesia foi a melhor forma que encontraram para expressar esta ligação.

A entrada é gratuita e terá início às 21H00

“Une Histoire Vraie” é um espetáculo de teatro físico, onde não existe uma narração descrita nem texto lido. A história é descrita pelas expressões, movimentos, ações, em coordenação com o som ambiente e sem palavras. A companhia Ajagato, com uma vasta experiência e elogiada carreira nacional e internacional, transporta esta experiência para o Centro Cultural de Investigação do Funchal. Uma peça de criação e encenação de Lionel Ménard, singular tanto pelo processo criativo e linguagem artística, como pelo impacto no público. A peça estreou em dezembro de 2022 em Vila Nova de Santo André e de imediato esgotou três sessões. Em início de 2023 o espetáculo encerrou o projeto LITORAL EmCena tendo-lhe sido atribuído o PRÉMIO ESPECIAL DE PÚBLICO como o mais votado de 2022/23.

Um espetáculo intenso, emotivo e envolvente que nos confronta com a volubilidade da natureza humana e questiona a nossa real compaixão perante a vulgarização da violência num tempo de instabilidade generalizada e de guerra. Face aos conflitos interiores que nos obrigam a tomar decisões difíceis, a peça pretende questionar o que faríamos se tudo se passasse connosco…

A Orquestra de Jazz do Funchal convida Tiago Sena Silva para um concerto pós-natalício, já no espírito de abertura para o Novo Ano. Às 21 horas, no Auditório do Centro Cultural e de Investigação do Funchal, o concerto fechará o primeiro ano de espetáculos do CCIF, com muito jazz, boas festas e momentos inesquecíveis!

O “Coral” que, pelas próprias palavras dos artistas, “…Saiu-nos de dentro. Não estávamos à espera.”, faz uma ligação entre a eletrónica e a voz humana. Para tal, o Coro de Câmara da Madeira empresta as suas vozes a este projeto, num concerto intimista e inesperado da banda.

“A digressão deste Coral é um desses momentos. Únicos, que nos saem de dentro sem aviso… O nosso impulso, fazer os concertos certos, nos locais certos. Será sobretudo por respeito àquilo que não se prevê, os nossos impulsos. Ou se aproveita ou não. Por detrás da cortina de cada teatro e auditório, um coro que enche o palco, e os Gift. Uns agarrados às letras, outros agarrados ao laboratório rude da eletrónica. Coral ao vivo é sobretudo uma celebração. Da vida. Do impulso. De estarmos ainda aqui a seguir aquilo que não se vê, o nosso instinto. Embarquem connosco. A viagem vale a pena.”

Emmy Curl e Mário Delgado juntam-se à Orquestra de Jazz do Funchal, um agrupamento de excecional qualidade artística, formado por músicos madeirenses, e que o CCIF acolhe como orquestra residente, num concerto que celebra a Inauguração do Centro Cultural e de Investigação do Funchal.

A Festa do Cinema Italiano regressa ao Funchal e decorre no novo espaço cultural da cidade. O primeiro dia do festival, na quinta-feira, 21 de setembro, começa às 15h30, com o filme A Viagem de Papa Francisco, um documentário de dimensões assumidamente existencialistas que cria e multiplica um valioso diálogo entre as viagens do Papa e o estado do nosso mundo. Com realização de Gianfranco Rosi, o filme estreou no Festival de Veneza.

De seguida, às 18h00, vamos até ao Museu Hermitage, para uma bela jornada visual sobre o quotidiano do magnífico espaço, remontando dois séculos e meio de história e obras de arte lendárias. Hermitage – O Poder da Arte é um documentário com autoria de Michele Mally.

Às 21h00, tem lugar a sessão de abertura desta edição de 2023 no Funchal. L’immensità – Por Amor marca o regresso de Emanuele Crialese ao cinema após um interregno de 12 anos. Nomeado ao Leão de Ouro no Festival de Veneza e ambientado na Roma dos anos 70, um filme que se ancora ao olhar de Adri, adolescente em plena metamorfose, para nos falar de uma família à beira da rutura. De inspiração autobiográfica e elevado por uma luminosa prestação de Penélope Cruz, um coming-of-age repleto de nuances e rasgos de puro e delirante escapismo. No total serão 4 dias cinematográficos requintados.

 Exposição fotográfica Siamo Done – Divas do Cinema Italiano

Guitarra Portuguesa interpreta Chopin é um projeto que mostra uma outra vertente e potencial da Guitarra Portuguesa, interpretando Noturnos de Chopin e cruzando-os com temas do reportório para Guitarra Portuguesa de Coimbra.

O projeto “nasce” do repto de adaptar a mão direita do piano dos Noturnos, à Guitarra de Coimbra, cabendo à Guitarra Clássica a interpretação da mão esquerda. É possível, assim, mostrar a grande versatilidade deste instrumento, mais ainda ao integrar nesta interpretação repertório de Coimbra, sobretudo da família Paredes. É de facto um grande desafio, para os intérpretes, mas também para o público, confrontado com uma só sonoridade, mas que apresenta mundos musicais tão distintos – temas de Chopin e Carlos ou Artur Paredes…

Um espetáculo inovador, que contribui indiscutivelmente para a melhor compreensão e divulgação do instrumento mais emblemático de Portugal, a Guitarra Portuguesa, e mostrá-la, como raramente vista, a novos públicos.