PATRIMÓNIO MÓVEL

Florista

Freguesia de Santa Maria Maior

Doce Loucura

Jardim do Almirante Reis

Autoria    Leticia Garcês, José Fernandes & Amigos, Atelier Com tempo

Data  2012

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Peça escultórica da autoria de José Fernandes, Letícia Garcês e Atelier Com Tempo, em diversos materiais representa um momento de euforia, onde figuras humanas se movimentam em torno de uma figura zoomórfica em grande porção, um jogo de forças e energias que contrastam fortemente com a natureza do espaço onde se encontra implantada.

Dom Manuel

Jardim da Praça de Tenerife

Autoria    Nicolau Viana

Data 2001

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Busto alusivo a Dom Manuel (1469-1521), O Venturoso, monarca responsável pela epopeia dos descobrimentos e desenvolvimento do reino português durante o século XV e XVI, rei que em 1508 eleva a vila do Funchal a cidade. Peça criada por Nicolau Viana, escultor madeirense nascido em 1952, homenageia os feitos do rei Venturoso em relação ao nosso arquipélago e em particular à cidade do Funchal.

500 Anos da Diocese do Funchal

Jardim do Almirante Reis

Autoria  Ricardo Veloza

Data

12/08/2014

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No decurso das comemorações do jubileu dos 500 anos da Diocese da cidade do Funchal, foi mandado erguer um monumento, de criação do escultor Ricardo Veloza simbolizando o feito português, e inaugurado a 8 de dezembro de 2014, no dia de Nossa Senhora da Conceição. Esta obra ostenta a marca de ser edificada pelos emigrantes e paróquias e a frase transmitida de D. António Carrilho, Bispo do Funchal ” Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho” Mc 16,15. Nesta escultura está representada uma cruz cravada no solo com aproximadamente nove metros de altura, e uma caravela orientada para sul em representação da fé e devoção do povo madeirense. Pretende, também, destacar a ação dos missionários que acompanharam o povoamento da ilha e daqueles que partiram da mesma, a anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo.

Transporte do Vinho / Canga

Larguinho da Feira

AUTORIA Pedro Anjos Teixeira

DATA   

1994

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Escultura alusiva ao transporte do vinho na cidade do Funchal, onde dois bovinos, unidos por uma canga, arrastam uma pipa de vinho e um boieiro.

Esta obra, oferecida pelo Banco Totta & Açores em 1994, foi criada pelo mestre escultor Pedro anjos Teixeira, residente na cidade do Funchal por cerca de 22 anos; inaugurada a 28 de novembro de 1994, o seu estudo de bronze, em escala menor, pode ser visitado na Casa-Museu Anjos Teixeira, em Sintra.

Esta representação procura figurar a prática dos transportes terrestre do século XX, onde os animais realizam transporte de mercadorias e bens até à Rua da Praia, atual Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses, onde, na praia (no calhau) realizavam a descarga dos bens para os barcos, estes bens eram muitas vezes pipas de vinho madeira, que eram exportadas para os mais diversos países que aportavam na cidade do Funchal.

A peça é executada numa base representativa do chão de calhau rolado, calçada típica madeirense, que permitia o fácil deslize dos transportes, a figura humana, o boieiro, segue junto à carga com os pés no chão, ditando o ritmo do transporte aos animais.

Atualmente localizada no Larguinho da Feira, a escultura apresenta-se orientada para o mar, destino final das pipas de vinho, onde os animais podiam descansar do esforço físico.

Mão-de-Sol

Jardim do Almirante Reis

Autoria  Sílvio Cró

Data  2017

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Em 2017, no decorrer de diversas intervenções nos jardins municipais, e verificando a mortalidade de alguns espécimes arbóreos, Sílvio Cró cria Mão-de-Sol, a partir de uma árvore existente no Jardim Almirante Reis, a partir da sua ramificação, visualiza a mão que acolhe, que dá a vida, e a partir desta estende dedos de matéria distinta, que alcança o Sol. Originalmente a peça ostentaria uma lagartixa, réptil endémico, mas no decursos do projeto o elemento não foi criado.

Cabra Cega

Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses

Autoria

Sílvio Cró

Data

14/12/2009

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Cabra cega, peça da autoria do escultor Sílvio Cró, reflete sobre vários momentos das memórias da Zona Velha da Cidade do Funchal, além da alusão direta aos jogos e à infância, através da sua denominação, remete-nos para a mulher de Santa Maria Maior, que vê partir a sua família para o mar, para a pesca, e aguarda pacientemente pelo seu regresso. Um jogo entre o figurativismo e o abstratismo da sua saia, a certeza do passado e a incerteza do futuro.

Conde de Canavial

Largo do Conde de Canavial

Autoria  Raul Xavier e João Augusto Ribeiro

Data 21/02/1922

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Homenagem a Conde de Canavial, constituído de bronze sobre um pedestal de mármore. Este monumento foi criado por Raul Xavier em 1921 e inaugurado a 21 de fevereiro de 1922. No pedestal de mármore foi inscrito “Ao Conde de Canavial/ A Madeira Reconhecida”. Esta obra foi inaugurada primeiramente na Avenida da Arriaga, mas posteriormente foi transferida, por decisão da Câmara Municipal do Funchal, a 6 de dezembro de 1932 para o Campo da Barca, Praça de Tenerife, no Funchal.

Jaime Moniz

Rua Jaime Moniz

Autoria  Pedro Anjos Teixeira

Data    18/02/1962

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Na escultura está representado o Dr. João da Câmara Leme Homem de Vasconcelos (1829-1902), médico, professor, político e governador civil do Funchal nos finais do século XIX.   A 18 de fevereiro de 1962, era inaugurada em frente à Escola Secundária Jaime Moniz, uma escultura dedicada ao professor madeirense que atribui o nome à escola, esta homenagem, promovida pela Câmara Municipal do Funchal, representa o professor Jaime Moniz com o seu traje académico a corpo inteiro. A cerimónia pretendia enaltecer a figura de Jaime Moniz, e a sua simbologia para a educação madeirense e do País, em particular na formação da juventude.

Homenagem ao Club Sport Marítimo

Jardim do Almirante Reis

Autoria  Martim Veloza

Data 05/10/2005

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Em homenagem aos jogadores do marítimo, esta obra escultórica em bronze, concretizada pelo escultor Martim Velosa, e inaugurada em 2005 por iniciativa da Câmara Municipal do Funchal, através da Comissão para as comemorações dos 500 anos da cidade do Funchal, representa a essencialidade que o clube teve para a identidade da própria cidade, e a sua localização, no lado leste do Jardim do Almirante Reis (área do seu primeiro e, por isso, mítico campo), marca o início da história deste clube desportivo madeirense, fundado em 1910. Assim sendo, a escolha iconográfica desta obra, para as comemorações dos 500 anos da cidade do Funchal, deve-se, também, ao facto simbólico de o início da formação deste clube desportivo ter-se dado numa das primeiras áreas do Funchal a ser povoada, a Zona Velha, que assumiu um papel preponderante no desenvolvimento desta cidade, e onde se encontra grande parte da riqueza patrimonial do Município.

 

Homenagem à Florista

Jardim da Praça de Tenerife

Autoria    Pedro Anjos Teixeira

Data  21/07/1981

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A Florista, é uma acarinhada escultura do Mestre Escultor Pedro Anjos Teixeira, dedicada à memória e homenagem à profissão da florista madeirense, esta peça, foi inaugurada pelo então presidente da Câmara Municipal do Funchal, Virgílio Pereira. Esta homenagem teve lugar na Praça de Tenerife no dia 21 de agosto de 1981, comemorando o aniversário da cidade e de quem a habita.

O busto de Maximiano de Sousa (1918-1981) foi criado por Luísa Clode e inaugurado em 1991, passados dez anos após a sua morte. Esta escultura é constituída por um busto de bronze com cerca de 55 centímetros que assenta sob um pedestal revestido a cantaria rija e está localizada na rua D. Carlos I. Nesse pedestal está presente uma placa com a inscrição “A Maximiano de Sousa, Max/ Homenagem da Região Autónoma da Madeira/ 1991”.

Maximiano de Sousa

Jardim do Almirante Reis

Autoria    Luiza Clode

Data 1991

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Maximiano de Sousa (1918-1981), tornou-se popular na música como cantor e fadista, sendo durante muitos anos uma figura popular da rádio, televisão e teatro português. Foi fundador e vocalista do Conjunto Tony Amaral e posteriormente iniciou uma carreira a solo no continente e no estrangeiro em 1948. É conhecido por vários êxitos como Bailinho da Madeira, A Mula da Cooperativa, Noites da Madeira, entre muitos outros.

Vontade de Vencer

Alameda Eng. Rui Alves

Autoria  Ricardo Veloza

Data    22/11/2008

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Esta escultura de bronze foi criada por Ricardo Velosa em 2008, foi inaugurada a 22 de novembro do mesmo ano, em homenagem ao Clube Desportivo do Nacional por parte da Câmara Municipal do Funchal e está localizada ao lado do estádio do Clube Nacional da Madeira. É uma alegoria ao desportivismo e foi inspirada na “chama que mobiliza o espírito do Clube Desportivo Nacional.

 

São João Bosco

Largo Manuel Alexandre

Autoria    José Noites

Data    31/01/1988

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O busto a São João Bosco (1815-1888), é constituído de bronze com um plinto revestido em mármore, onde está inscrito: “A S. João Bosco/ No centenário da sua morte/ 31.1.1988”. Criado por José Noites, o busto foi elaborado através da fundição de bronze, em Évora e inaugurado a 31 de janeiro de 1988, passados cem anos do falecimento de São João Bosco, situado na Escola Salesiana de Artes e Ofícios.

Homenageia São João Bosco, devido aos seus grandiosos feitos como sacerdote católico, educador, escritor e fundador da Congregação dos Padres de S. Francisco (Salesianos), das Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianas). Levantou, também, uma igreja dedicada a São Francisco de Sales. É considerado o padroeiro dos operários e aprendizes; e apóstolo da juventude. Faleceu a 31 de janeiro de 1988, em Turim.

Solidariedade

Parque de Estacionamento Almirante Reis

Autoria  Ricardo Veloza

Data  15/07/2003

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Peça escultórica representativa da solidariedade envolvida no desenvolvimento da construção do Auto-silo do Campo Almirante Reis, inaugurada em conjunto com o parque de estacionamento a 15 de julho de 2003. Aquando da sua inauguração, foi destacada a total solidariedade entre a autarquia do Funchal, o Governo Regional e a sociedade de António e Norberto Henriques. Este empreendimento permitiu à cidade um espaço destinado a 592 viaturas.

Padre Laurindo Leal Pestana

Rua de Santa Maria Maior ( Largo do Socorro)

Autoria

Rebelo Júnior

Data  18/10/1953

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Foi criada em 1952 por Rebelo Júnior este busto simboliza o Padre Laurindo Leal, tendo sido inaugurado a 18 de outubro de 1953. Esta obra está localizada na Rua de Santa Maria Maior, no adro da Igreja matriz de Santa Maria do Socorro. No pedestal do monumento está inscrito “Ao Padre Laurindo/ discípulo de S. João Bosco/ Fundador da Escola das Artes e Ofícios Ave Maria/ Ao fundador do patronato de Nossa Senhora das Dores/ Ao pároco de Santa Maria Maior”.

Laurindo Leal Pestana foi um sacerdote e pároco de Santa Maria Maior. Foi, também, responsável pela fundação de várias instituições pias e de ensino neste bairro, sendo merecedor do cognome de Discípulo de São João Basco.

Jorge Nélio P. Ferraz Mendonça

Rotunda Dr. Nélio Ferraz Mendonça

Autoria   Martim Veloza

 Data 08/12/2010

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Homenagem a Jorge Nélio P. Ferraz Mendonça (1930-2009), da autoria de Martim Velosa é inaugurado a 8 de dezembro de 2010, junto ao estádio do Clube Desportivo do Nacional, em Santa Maria Maior no Funchal. Junto ao busto está inserida uma placa onde está gravado “Dr. Nélio Mendonça/ 1930-2009/ Homenagem dos AlviNegros/Preto Brancos/ 8 de dezembro de 2010”.

Este busto foi idealizado e oferecido pelos grupos Alvi-Negros e por Pretos-Brancos, no âmbito das celebrações do centenário dos Alvi-negros. Está posicionado na rotunda próxima do Estádio da Madeira, como forma de homenagear um antigo e histórico presidente do Clube Desportivo do Nacional e um vulto do dirigismo desportivo da região autónoma da Madeira. Neste mesmo local foram depositadas as suas cinzas.

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Freguesia da Sé

CASA TOMÁSZEWKI

Rua dos Ferreiros

Classificação   Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVII

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Notável edifício de arquitetura civil construído no século XVII e classificado em 1999 pelo exemplar conjunto executado em materiais nobre regionais. O seu primeiro proprietário foi António Jorge Vila Real, sendo mais tarde residência da família Ornelas e Vasconcelos.

A sua fachada principal tem três pisos separados por cornija de cantaria, demarcados por pilastras laterais de cantaria da região com bases relevadas e vãos emoldurados, também a cantaria cinzenta.

CEMITÉRIO JUDAICO

Impasse Nº 1 do Caminho do Lazareto

Classificação   Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Religiosa

Época    Século XIX

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Situado na Rua do Lazareto, o terreno onde se encontra localizado o cemitério, foi arrematado por Judah Allof e Isaac Esnaty em 1850. O cemitério Judaico do Funchal, apresenta uma planta retangular marcada pelos altos muros de alvenaria rebocada, sendo a sua entrada por um portal central em cantaria rija. Esta construção data de 1851, estando registada no lintel da entrada, o seu portão é encimado por um frontão ondulado, sendo este decorado com motivos alusivos à morte e à ressurreição.

No seu interior estão dispostas trinta e quatro campas, identificadas, com gravações em hebraico, inglês, português e alemão. O solo é composto por terra solta, contrastando com a robustez das campas.

COLÉGIO DO INFANTE

Caminho do Monte

Classificação   Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVIII

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O Colégio do Infante D. Henrique/ Grande Hotel Belmonte/ Quinta do Bello Monte teve por base uma antiga quinta do cônsul inglês Carlos Murray. A partir de 1773, Murray instalava-se nos meses quentes de verão na freguesia, onde tinha vários terrenos, parte dos quais haviam pertencido ao colégio  dos Jesuítas do Funchal. Mais tarde adquirida pelo Coronel Vicente Carvalhal Esmeraldo, em 1798, teve vários proprietários ao longo dos anos. A casa principal da quinta foi transformada em hotel, passando depois a Colégio do Infante. Mantém ainda a traça da reconstrução de 1915, o muito bonito portal em direção à fonte do cônsul Murray, datado de 1777. O conjunto apresenta inúmeros pormenores decorativos levantado nos inícios do século 20, com as balaustradas e pilares profusamente decorados, com os fustes com incisões, capitéis com volutas, de onde pendem grinaldas, arquitraves assentes em ábacos e modilhões.

COLÉGIO DOS JESUITAS

Rua dos Ferreiros

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Religiosa

Época    Século XIX

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Conjunto histórico erguido pelos Jesuítas, durante o século XVI com o intuito da propagação da fé cristã, sendo até ao século XIX um dos edifícios de maior impacto na cidade do Funchal. Este colégio foi fundado por alvará do rei D. Sebastião em 1569, marcando a vida na capital do arquipélago por diversos anos, em particular a vida religiosa e educativa. Mas apenas em 1599 se iniciaram as obras de construção do que viria a ser o emblemático Colégio dos Jesuítas.

O início das aulas dos jesuítas na cidade do Funchal foram marcadas a 6 de maio de 1570, sendo o dia do martírio de São João Evangelista, santo que batiza a igreja adjacente, a qual a primeira pedra foi lançada em 1624. 

O edifício do colégio é constituído por três pisos junto ao Largo do Município, Rua do Castanheiro e o restante edifício por dois pisos, repartindo-se em cinco corredores, sendo enquadrado por dois claustros, um para os padres e outro para os estudantes. A sua fachada é marcada por dois janelões maneiristas, com molduras e avental de cantaria, frontão triangular, gárgulas e pináculos.

FARMÁCIA PORTUGUESA

Rua João Tavira

Classificação   Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XX

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Imóvel classificado em 1999, onde é destacada a sua fachada com decoração moldada em cimento, um imóvel centenário inaugurado em 1917. A Farmácia Portuguesa encontra-se classificada e inserida no Núcleo Histórico da Sé, assim como enquadra-se nas Lojas com História, iniciativa da Câmara Municipal do Funchal.

Apresenta, no seu interior, as paredes cobertas por armários envidraçados ao gosto dos princípios do século, em madeira aparente, com alçados com pilastras relevadas, cornija de balanço e portadas terminadas em arco apontado. Além da arquitetura, o espaço é testemunha de um espólio rico em microscópios, fotografias, potes e almofarizes que contam a história deste espaço.

FORTE DO ILHÉU

Porto do Funchal

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Militar

Época    Século XVII

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O Forte do Ilhéu, ou Fortaleza do Ilhéu de Nossa Senhora da Conceição é um forte de planta quadrangular com edifícios do corpo de guarda e armazéns sobre a muralha, instalado em um ilhéu próximo à baía da cidade do Funchal, surgiu da necessidade de precaver a cidade contra ataques de corsários e piratas. O início da sua construção data do ano de 1652, tendo a sua inauguração se realizado em 1654. Em 1682 foi lá construída uma capela em honra de Nossa Senhora da Conceição, a qual deu o nome ao Ilhéu. Com o decorrer dos anos e o desenvolvimento do Funchal obrigou a que fosse criado um porto que satisfizesse as necessidades da cidade, por isso, este ilhéu ligou-se ao forte de São José e por sua vez à cidade em 1888. 

Atualmente mantém a entrada primitiva e a escadaria, localizados a poente, mas adquiriu novas funções e adaptações que permitem a fácil mobilidade no forte e no ilhéu.

FONTANÁRIO DO TORREÃO

Junto à Ponte do Torreão

Classificação   Interesse Municipal

Época    Século XIX

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O Fontanário do Torreão do século XIX constituído por cantaria cinzenta da Região com imponente pilastra e frontispício onde se insere a mão de água cúbica. O fontanário é decorado com motivos na cantaria e painéis de azulejos policromos da Fábrica Constança,  este fontanário surge ilustrado em uma litografia, de Joseph Selleny, editada em Viena.

FONTENÁRIO DO LARGO DE ANTÓNIO NOBRE

Rua Carvalho Araújo

Classificação   Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XIX

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Fontenário datado de meados do século XIX, de planta semicircular horizontal com três nichos centrais em cantaria cinzenta, com arcos de volta perfeita, onde o arco central é mais alto que os laterais. Os seus nichos destacam as saídas de água e respetiva drenagem, enquanto a decoração é realizada por dois painéis, laterais, em azulejo azul e branco decorativos.

Os painéis de azulejos são rematados por representações vegetalistas e arquitetónicas, com coluna cariátide, estas molduras guardam a representação de motivos do quotidiano madeirense do século XIX.

 

 

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FORTE DE SANTIAGO

Zona Velha da Cidade

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Militar

Época    Século XVII

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Construído na sequência do muro da cidade, o Forte de Santiago, localizado junto ao Bairro de Santa Maria do Calhau constitui um exemplar de construção de fortaleza na cidade do Funchal. Traçado atribuído ao mestre de obras reais da Madeira, Jerónimo Jorge, este forte permitiria a defesa da zona de Santa Maria, tendo um acesso direto ao mar. 

O forte estaria concluído em 1620, no entanto sofreu obras de ampliação no século seguinte com a orientação de Francisco Tossi Columbina, engenheiro que terá se deslocado ao Funchal para construir o porto da cidade. Nesta ampliação foram construídos baluartes orientados à nascente. Voltou a sofrer alterações no século XIX, mas manteve-se aquartelamento militar até 1992.

 

>>>  cultura.madeira-edu.pt

FORTE DE SÃO JOÃO BAPTISTA

Rua do Castelo

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Militar

Época    Século XVII

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Fortaleza concluída na segunda metade do século XVII, e situada a 111,5 metros acima do nível do mar. O local funcionava como armazém de pólvora da cidade que era destinada a todos os fortes e torres da Ilha. No século XVII foram estabelecidas nesta fortaleza, algumas oficinas de aprendizagem, que duraram até ao século XIX. Inicialmente designada de Fortaleza de São João, viu o seu nome mudar para São Filipe e São Miguel, para mais tarde recuperar o seu nome de origem. Em meados do século XX, a fortaleza foi entregue à Marinha e nela foi instalado o Centro de Comunicações da Armada. Devido ao elevado número de antenas ali colocadas, a população passou a designá-la, também, por Pico Rádio.

HOSPÍCIO PRINCESA D. AMÉLIA

Avenida do Infante

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época   Século XIX

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Imponente imóvel datado da segunda metade do século XIX, tendo entrado em funcionamento em 1862, como sanatório.

O hospício, de estilo neoclássico apresenta planta retangular formada por diversos corpos, destacando-se na malha urbana da cidade, apesar da sua planta rectangular e da sua grande escala, o imóvel apresenta um certo nível de dinamismo pelos sucessivos avanços e recuos da fachada.

Denominado por Hospício da Princesa Dona Maria Amélia em memória à princesa  que faleceu no Funchal em 1853 vítima de doença pulmonar contra a qual lutava na instância de turismo terapêutica que era a cidade.

O hospício foi criado como o primeiro sanatório português destinado a tratamento de doenças pulmonares.

O conjunto possui uma alta e elegante capela central, dedicada a Nossa Senhora das Dores, marcada exteriormente pelas armas pessoais da Imperatriz. No exterior, em frente ao edifício, estende-se um jardim de inspiração romântica com um carácter sombrio e intimista, dominado por trajetos sinuosos e recantos para descanso.

IGREJA DA ENCARNAÇÃO

Calçada da Encarnação

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Religiosa, Manuelina

Época    Século XVI

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Fazia parte do Convento de Nossa Senhora da Conceição (já demolido), tendo servido de Igreja Matriz à freguesia de Santa Luzia.

Caracterizada pelos seus arcos, colunas e abóbada de aranhiço, esta igreja é um dos exemplares mais relevante da arquitetura o ogival-manuelino da Madeira, caracterizada pelos seus arcos, colunas e abóbada de aranhiço.

 

>>>  lifecooler.com/artigo/

IGREJA DE SANTA LUZIA

Rua de Santa Luzia

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Religiosa, barroca e neo-barroca.

Época    Século XVIII

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Igreja típica do século XVIII de planta longitudinal composta com apenas uma nave, mas de decoração interior barroca rica e fachada simples de elementos tipicamente regionais.

A nave é percorrida por painéis de azulejos com os atributos de Santa Luzia, percorrem também ao longo da nave catorze quadros azulejares evocativos das estações da Via Sacra, estes são posteriores ao século XVIII, mas procuram reproduzir o jeito barroco em tons de azul e branco.

Sobre o painel de azulejos esquerdo, encontra-se um púlpito tipicamente barroco que conjuga o azulejo policromado com a cantaria vermelha do Cabo Girão.

A igreja possui um espólio de pinturas e pratas que rondam entre o século XVII e XVII, o seu altar-mor está repleto de talha dourada e pintura decorativa. Todas as janelas estão rematadas a cantaria.

 

>>>  visitmadeira.pt/

IGREJA DE SÃO JOÃO EVANGELISTA

Largo do Municipio

Classificação   Monumento Nacional

Tipologia   Arquitetura Religiosa, Maneirista e Barroca

Época    Século XVII

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Monumento de transição do maneirismo para o barroco português, sendo uma das mais ricas igrejas do arquipélago da Madeira, destacando-se pela notável obra de talha dourada do século XVII acompanhada por azulejos e pinturas.

Templo jesuíta de grande e alta nave única, falso transepto e larga e profunda capela-mor, perfeitamente em evidência. A nave da igreja é bordeada de capelas laterais, iguais e comunicantes, isoladas da nave por balaustrada de madeira torneada, sobre as quais corre uma passagem embutida na parede, com janelas e balcões, ao nível do coro, que cobre a entrada, com correspondência ao mesmo nível no piso que percorre as capelas colaterais e a capela-mor. A nave e o subcoro são cobertas por teto de madeira pintado, enquanto todas as capelas são cobertas por abóbadas maneiristas de berço em pedra.

IGREJA DE SÃO PEDRO

Largo de São Pedro

Classificação   Monumento Nacional

Tipologia   Arquitetura Religiosa

Época    Século XVI

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Projetada por Mateus Fernandes, em cerca de 1590 ano em que foi mandada construir, a igreja matriz de São Pedro apenas ficou concluída definitivamente em 1743, constituindo um exemplo de arquitetura religiosa com decoração composta por peças de diferentes séculos, desde o século XVII até ao século XX.

A sua planta é composta por corpo retangular, com a zona central da fachada sul formando um semicírculo avançado. Interiormente ressaltam os azulejos policromados de oficina de Lisboa de c.1680 e a talha dourada no altar-mor. Toda a nave é iluminada pelos candeeiros.

A igreja ostenta uma torre sineira em alvenaria de pedra caiada e molduras de cantaria.

IGREJA DO SOCORRO

Largo do Socorro

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Religiosa

Época    Século XVIII / XIX

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Imponente igreja barroca com história que remonta à primeira metade do século XVI. Esta construção deve-se ao voto realizado pela Câmara do Funchal nos anos 20 do século XVI, quando a cidade enfrentava um surto de peste e procurava uma cura, deste voto surgiu a eleição do santo padroeiro da cidade, São Tiago Menor.

Apesar da sua edificação ter início no século XVI, no século XVII esta igreja teve a necessidade de ser ampliada e restaurada, mas em 1748 sofre grandes estragos devido ao terramoto e acaba por ser demolida 20 anos mais tarde, sendo construída a versão barroca atual passando a ser conhecida como Igreja de Santa Maria Maior após a transferência da sede da paróquia.

 

>>>   www.visitfunchal.pt

IMÓVEIS Nº 33-A, 34, 35

Rua dos Barreiros / Rua D. Carlos I

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVII / XVIII

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Conjunto composto por três edifícios com acessos separados, mas cujos arcos de cantaria interiores do rés-do-chão indicam ligações anteriores, tendo uma pequena torre de três pisos com janelas emolduradas por cantaria vermelha e cinzenta. O edifício com entrada à Rua dos Barreiros e para a Rua de D. Carlos I, possui dois pisos, sendo a entrada para a Rua D. Carlos I feita por porta geminada com janela, ao gosto do século XV/XVI, mas de construção em época posterior, dando acesso a uma das duas lojas do rés-do-chão. O andar superior tem ampliações de cerca do século XVII ou XVIII.

No seu interior possui cantarias, assim como, uma lareira/forno de grandes dimensões.

INSTITUTO DO VINHO DA MADEIRA

Rua 5 de Outubro

Classificação   Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

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Classificado como imóvel de Interesse Municipal, em outubro de 1997, o Instituto do Vinho da Madeira, edifício do século XIX foi mandado erguer por Henry Veitch, nomeado Cônsul Inglês durante a ocupação da Madeira por tropas inglesas, sendo a sua residência na cidade do Funchal, sendo ele próprio um importante comerciante de Vinho Madeira introduziu uma arquitetura cosmopolita de referências ecléticas, próximas de uma erudição típica britânica do século XIX, destaca-se no imóvel a simbiose de casa-torre, tradição que surge entre o século XVII e XVIII nos edifícios insulares.

 

>>> ivbam.madeira.gov.pt

JARDIM ANTÓNIO NOBRE

Largo de António Nobre

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XX

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Pequeno jardim urbano de características tipicamente madeirenses localizado sobre a escarpa de um ribeiro, articulando-se com o Fontenário António Nobre, antigo “Largo do Redondo”.

O jardim está orientado de forma a correr sobre a ravina, dando uma orientação longitudinal, todo o jardim tem um caminho lajeado que é coberto por uma latada de trepadeiras. ao longo do jardim estão bancos de jardim com alvenaria amarela com azulejos vermelhos, nos muros crescem canteiros  e pilastras que suportam a latada.

No jardim encontra-se também um busto de António Nobre com a inscrição “A António Nobre / que aqui viveu e / cantou / homenagem da / Câmara Municipal do Funchal / Dezembro de 1941”.

MADEIRA WINE

Avenida Arriaga

Classificação   Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil Barroca

Época    Século XIX

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Conjunto arquitetónico classificado em 2002, como Imóvel de Interesse Público, datado do século XVII, sendo um exemplar de arquitetura civil com especial interesse histórico, etnográfico e documental.

O conjunto urbano é constituído por diversos edifícios de planta complexa interligados por pátios com empedrado tradicional com calhau rolado, o espaço preserva um lagar do século XVII, oficina de tanoeiros, estufas, armazéns e escritórios, tendo ainda espaços adaptados às novas funções, como frasqueira, sala de provas, sala de vendas e museu.

MATADOURO MUNICIPAL DO FUNCHAL

Rua do Matadouro

Classificação   Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XIX

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Classificado em 2013 como Imóvel de interesse Municipal, o Matadouro Municipal do Funchal é destacado pela sua arquitetura industrial modernista, sendo um dos exemplos de construção e melhoria da cidade do Funchal pela visão do autarca Fernão de Ornelas. 

O edifício de volumes geométricos, com fachadas ritmadas por amplas janelas que quebram a imobilidade do prédio de dois pisos, da autoria dos arquitetos Couto Martins e Miguel Jacobettey.

O projeto para um novo matadouro para a cidade do Funchal iniciado nos anos 30 do século XIX, viria a substituir o antigo matadouro do Funchal situado junto à entrada marítima da cidade que havia sido demolido em 1851.

É inaugurado em novembro de 1940 juntamente com o Mercado Municipal do Funchal.

 

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MERCADO DOS LAVRADORES

Rua Brigadeiro Oudinout

Classificação   Interesse Municipal / em vias de classificação Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XX

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Situado junto à Ribeira de João Gomes, o Mercado dos Lavradores foi construído sob o olhar da arquitetura tradicional modernizada de Edmundo Tavares, com arquitetura de tipologia civil pública, e direção técnica de José M. Pereira, tendo a construção estado a cargo de José Augusto de Sousa e Manuel Alberto Gomes, durante a chefia dinâmica do autarca Fernão de Ornelas. 

O edifício do Mercado dos Lavradores foi inaugurado a 24 de novembro de 1940, juntamente com o Matadouro Municipal, edifícios desenvolvidos e desenhados segundo o programa de modernização da cidade do Funchal, procurando seguir o plano de Ventura Terra, que pretendia concretizar uma cidade com vias amplas e prédios com condições sanitárias e modernizados. 

 

>>>   mercados.cm-funchal.pt

MOSTEIRO E CONVENTO DE SANTA CLARA

Calçada de Santa Clara

Classificação    Monumento Nacional

Tipologia   Arquitetura Religiosa

Época    Século XV

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Edifício do século XV dedicado à Ordem dos Frades Menores, e à Província da Observância, o Convento de Santa Clara, classificado como Monumento Nacional em 1943, foi o primeiro convento fundado nas ilhas, acolhendo uma comunidade feminina. A sua construção teve início em 1492, servindo a necessidade de acolher quem desejasse seguir a vida monástica.

O monumento, dotado de características manuelinas e gótico tardias, foi aumentando conforme as necessidades e o número de religiosas que habitavam no convento. Integrada neste monumento está a Igreja de Nossa senhora da Conceição, passando depois a denominar-se Igreja de Santa Clara, o claustro desenvolveu-se a sul enquadrado pelos dormitórios, enquanto a poente, sobre a testeira ergueram-se dois coros. 

O convento é atualmente ladeado a sul pela Casa-Museu Frederico de Freitas e a Norte pelo Museu Quinta das Cruzes, estando centrado num importante núcleo da freguesia de São Pedro, sendo o monumento de destaque.

 

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MOSTEIRO NOVO

Rua do Seminário

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVII

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Localizado na Rua do Seminário, o edifício designado por “Mosteiro Novo” corresponde a uma construção do século XVII, constituído por planta quadrada irregular com pátio interior central. 

Este imóvel é um exemplar de arquitetura civil e religiosa de características barrocas portuguesas com elementos regionais, como os passadiços e pátio em calhau rolado. Apesar de ser originário do século XVII, este sofreu intervenções nos séculos seguintes e hoje está adaptado às novas funções preservando os seus elementos singulares, nomeadamente o pátio interior, com arcaria, empedrado tradicional e a antiga capela.

MURALHAS DA CIDADE

Rua da Silvestre Quitino de Freitas (Santa Luzia); Largo do Corpo Santo à Rua do Portão de Santa Maria; Rua Pimenta Aguiar (São Pedro), Rua da Carreira (Sé), Rua da Alegria (Sé), Rua Major Reis Gomes (Sé), Edificio da Alfândega - Avenida do Mar (Sé)

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Monumentos

Época    Século XVII

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Vestígios arqueológicos das antigas muralhas que circundavam a cidade do Funchal, que podem ser vistas em diversas zonas da cidade. 

As muralhas protegiam o Funchal de tentativas de assaltos, quer por mar, ou terra. Estas muralhas estendiam-se pelo lado de leste desde o Pelourinho até à Pena, seguindo a margem direita da Ribeira de João Gomes; pelo oeste desde a foz da Ribeira de São João, até à rocha do Pico dos Frias, seguindo a margem esquerda da mesma ribeira; e pelo sul desde a foz da Ribeira de São João à fortaleza de Santiago.

 

MUSEU DE FOTOGRAFIA DA MADEIRA - ATELIER VICENTE'S

Rua da Carreira

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

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Dos mais antigos estúdios de fotografia existentes em Portugal, o Atelier Vicente’s foi fundado por Vicente Gomes da Silva e funcionou até 1982 como estúdio fotográfico permanecendo na mesma família, durante quatro gerações, sendo o seu último representante, Jorge Bettencourt Gomes da Silva. 

Vicente Gomes da Silva iniciou a sua atividade profissional em 1846, mas apenas em 1856 inicia trabalho como fotógrafo na sua residência, dez anos mais tarde fixou residência no prédio em questão, sendo classificado como Imóvel de Interesse Público em 1991.

O atual museu, apresenta planta complexa composta por vários edifícios e um logradouro  visível de todas as orientações através de varandas e janelas.A sua fachada principal apresenta ao centro,  no segundo piso, um balcão com três arcos em cantaria.

Em 1982, o atelier é inaugurado como Museu, a 22 de março, expondo um vasto acervo fotográfico onde estão incluídos cenários, mobiliário, máquinas fotográficas, material de revelação, espólios fotográficos de outros fotógrafos e próprios da família e ainda negativos.

PAÇO EPISCOPAL E CAPELA ANEXA

Rua do Bispo

Classificação    Monumento Nacional

Tipologia   Arquitetura Religiosa

Época    Século XVI

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Antiga residência dos bispos do Funchal fundada em 1594, a sua planta é longitudinal composta por um corpo grande retangular ao qual se articula um corpo mais estreito, com loggia rematado pela Capela anexa. A fachada principal é orientada a Sul, com três pisos, com embasamento e cornija de balanço em alvenaria, flanqueada por cunhais em cantaria, com marcação de três corpos evidentes por duas gárgulas em meia cana implantadas na cornija e na divisão das águas, o piso térreo é composto por um corpo central definido por um grande portal de cantaria, encimado por lintel reto datado e ladeado por dois janelões de moldura de cantaria de recorte ondulado. A sua torre central é recuada em relação à fachada e ostenta um alpendre de madeira com a parede revestida com um painel de azulejos.

A Capela termina em empena aguda, com campanário de cantaria, o seu portal exibe as armas episcopais do fundador com a Cruz de Cristo a rematar.

 

>>>   www.masf.pt

PAIOL MILITAR DO FUNCHAL

Rua do Paiol

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Militar

Época    Século XIX

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O Paiol Militar do Funchal foi mandado erguer durante o século XIX, a necessidade de construir um novo paiol surge da preocupação sentida na cidade devido à localização do antigo armazenamento de pólvora junto à fortaleza de São João do Pico. 

Este imóvel é constituído por coroa circular dupla, com muro exterior com apenas uma única porta de entrada encimada pelas armas reais, este muro protege o edifício interior. O interior é constituído por um edifício redondo, ainda com corredor circular de grossas pranchas de madeira, sobre um compartimento central, sobrelevado, de forma a constituir uma caixa de ar de climatização e dotado de um teto que deveria ser cónico, mas que por dificuldades de construção ficou quadrado, mantendo assim as pontas do teto salientes .

 

>>>   www.ligacombatentes.org.pt

PALACETE DA MOURARIA

Rua da Mouraria nº 34 e 32

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XIX | XX

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Imóveis de arquitetura civil privada neoclássica, composto por palacete urbano neoclássico de fachada de dois pisos, com lojas no andar térreo e andar nobre com varandas de sacada e lintéis de cornija, com corpos posteriores integrando uma ampla varanda alpendrada sobre o antigo jardim, ostenta torre de três pisos.

O frontispício demonstra grande equilíbrio e regularidade de fenestração, integrando edificações anteriores, com a fachada posterior alpendrada, com torre a articular-se

com um corpo de serviços onde existiam as cavalariças. No interior subsistem ainda alguns tetos de estuque de interesse, assim como para o antigo jardim subsiste um fontanário de parede de embrechados de tufo vulcânico.

PALACETE DOS BARÕES DE SÃO PEDRO

Rua dos Ferreiros

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XIX

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Atual sede da Direção Regional dos Assuntos Culturais, o Palacete dos Barões de São Pedro, classificado em 1999, é um edifício de arquitetura civil onde já funcionou o antigo Liceu do Funchal e em tempos a casa de Bordados Marghab.

A sua construção remonta ao século XIX quando o herdeiro Daniel Ornelas e Vasconcelos reforma o edifício existente, mais tarde em 1978 o imóvel é adquirido pela Direção Regional dos Assuntos Culturais, passando a ser a sede dos assuntos culturais regionais.

Complexo composto por três edifícios, o principal, de planta quadrangular com pátio central, tendo adossado do lado direito um outro, retangular, disposto longitudinalmente, e na fachada posterior um terceiro, também retangular, mas transversal, com logradouro ajardinado intercalar e pequeno corpo disposto lateralmente à direita. As fachadas são rebocadas e pintadas de ocre.

 

PALÁCIO DA MARCONI

Praça Amarela

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVII

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Imóvel de Interesse Municipal marcado pela arquitetura de elementos insulares com a história do conhecido João Esmeraldo, comerciante da indústria sacarina que viveu no Funchal durante o século XV.

A época de construção do palácio inicia-se no século XVII, sofrendo alterações nos séculos seguintes. Tendo enquadramento urbano integrado no centro histórico da cidade, estando muito próximo ao Museu A História do Açúcar que expõe os achados arqueológicos das escavações às casas de João Esmeraldo.

O edifício tem planta retangular integrando ao centro uma torre e logradouro orientado a nascente, a sua telha apresenta beiral triplo, símbolo de riqueza da casa, as portas e janelas têm molduras de cantaria regional.
Os interiores estão totalmente remodelados, mantendo o brasão de armas de Nicolau Geraldo de Freitas.

PALÁCIO DE SÃO LOURENÇO

Avenida Zarco

Classificação    Monumento Nacional

Tipologia   Arquitetura Militar

Época    Século XVII

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Imóvel classificado em 1943 como Monumento Nacional, pelas suas características exemplares de arquitetura civil e militar. O início da sua construção está datado durante a primeira metade do século XVI, sendo apenas concluído durante o período Filipino.

Esta fortaleza foi convertida plenamente a Palácio dos Governadores da Madeira no século XVII, tendo sido residência dos capitães donatários do Funchal durante o século XVI. Em 1836 dá-se a divisão administrativa dos poderes presentes no Palácio, separando o poder Civil, do Militar.

A fortificação inicial foi alterada após um saque ocorrido em meados do século XVI, exibindo três baluartes, e não apenas um como estaria projetado inicialmente. O seu nome deriva da edificação da capela do seu santo padroeiro, São Lourenço, da qual ainda permanece uma inscrição gravada em cantaria. O monumento recebeu profundas obras nos séculos seguintes, alterando a fachada.

 

>>>   cultura.madeira-edu.pt

PALÁCIO DE SÃO PEDRO

Rua da Mouraria

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVIII

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Classificado em 1993, o Palácio de São Pedro merece destaque pelas suas características, um imponente exemplo de arquitetura civil.  A sua planta é constituída por um corpo principal, quase quadrado, a que se

justapõe um longitudinal a norte. A grande massa volumétrica é articulada sobre um torreão central telhado no centro do corpo principal, com mais 2 pisos, enquanto a fachada à Rua da Mouraria de 3 pisos e 7 vãos, é delimitada por importantes pilastras de cantaria aparente, assentes em estilóbatos, com embasamento de cantaria rematado por faixa relevada onde assentam as janelas gradeadas do piso térreo, rasgado ao centro por um importante portal com pilastras triplas, entablamento, lintel de balanço e frontão curvo interrompido, abrindo espaço para as armas dos Carvalhal, esculpidas em mármore, com escudo ondulado e ladeado por palmas, com coronel de nobreza e timbre. O piso nobre está delimitado por uma faixa relevada a toda a largura da fachada, onde assentam as varandas de sacada com grades elaboradas ao gosto neoclássico.

 

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PALÁCIO DOS CÔNSULES

Rua da Conceição

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Barroca

Época    Século XVII

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Palácio barroco do século XVII de planta retangular, com três pisos, inserido em um quarteirão, sendo referido como residencial senhorial de Inácio da Câmara Leme no século da sua construção e mais tarde classificado como Imóvel de Interesse Público nos anos 40 do século XX.

A sua denominação surge de ter sido sede a vários cônsules durante o século XVIII. As suas fachadas de tom rosa contrastam com os remates em cantaria cinzenta das janelas e portas, enquanto o seu interior foi fortemente alterado e adaptado às novas necessidades dos serviços que ali se encontram.

 

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PALÁCIO DOS ORNELAS

Rua do Bispo

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil Barroca

Época    Séculos XVII e XVIII

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Edificado nos séculos XVII e XVIII,  este solar de planta retangular dominado por uma alta torre, tipicamente insular, encontra-se enquadrado na malha urbana do centro da cidade. É um exemplar de arquitectura civil barroca, de grande impacto volumétrico, principalmente pela torre avista navios, com um portal maneirista e brasão de armas dos Ornelas, reconhecível pela faixa diagonal com três flores-de-lis que separam duas sereias. 

As janelas e portadas são rematadas por cantaria, traço típico na arquitetura civil madeirense.

PALÁCIO TORRE BELA

Rua dos Ferreiros

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

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Edifício do século XVIII, com fachada principal virada à Rua dos Ferreiros, com embasamento e pilastras laterais em cantaria aparente com estilóbatos relevados marcando o piso nobre.  

Planta constituída por 2 corpos longitudinais, com grande massa volumétrica articulada, coberta por telhados de tesoura, marcados por gárgulas de cantaria em forma de canhão bojudo, cobertos por telha de canudo e com beiral simples sobre cornija em alvenaria pintada a cinza forte.

Escadaria e vestíbulo do piso nobre encimados por magníficos tetos de estuque: o do vestíbulo, de grande riqueza formal tem as armas “em cortesia” dos Correia e Henriques, e dos Esmeraldo, e o da escadaria grande brasão das famílias Correia e Henriques, policromado. O portal é encimado pelas armas partidas dos Correia e Henriques assentes em escudo rocaille, com coronel de visconde e concheado inferior de ligação ao lintel do portal. No corpo posterior de serviços subsistem ainda painéis de azulejos de figura avulsa.

PASSO PROCESSIONAL DO PELOURINHO

Largo do Pelourinho

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Religiosa

Época    Séculos XVII e XVIII

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É um dos sobreviventes de uma série de idênticas construções que existiram no Funchal, edificadas nos finais do séculos XVIII e princípios do século XVIII. O Passo Processional é talhado em cantaria da região, com o símbolo dos Jesuítas gravado no seu frontal, constituindo-se uma raríssima manifestação religiosa-arquitetónica, marca de uma época e vivência na Região.

PELOURINHO

Largo do Pelourinho

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XV

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O pelourinho foi enviado para o Funchal em 1486 pelo duque D. Manuel, futuro rei. Com as alterações da instalação do Liberalismo, o pelourinho do Funchal foi demolido em 1823, dele restando dois fragmentos em brecha calcária da serra da Arrábida, que ficaram armazenados no parque arqueológico do Museu das Cruzes. No âmbito da reconstrução após a aluvião de 2010, o pelourinho foi implantado no local original, símbolo de castigo público de criminosos e do centro da vida citadina.

POÇO DA NEVE

Pico do Arieiro - ER202

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XIX

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O Poço da Neve é um exemplo de arquitetura civil industrial vernacular, sendo um poço de planta semicircular com cobertura exterior em calote semiesférico, o seu interior é em cúpula, semelhante a um igloo adaptado ao desnível do terreno, sendo circundado por um passadiço calcetado.

Este elemento constitui o último exemplar sobrevivente de forma artesanal de conservar e armazenar gelo. A sua localização é estratégica e elementar para a sua funcionalidade, encontra-se situado na encosta do Pico do Areeiro, a 11650 metros de altitude integrando o Parque Ecológico do Funchal.

 

>>>  www.cm-funchal.pt

PONTE DE SÃO PAULO, PONTE NOVA E PONTE D. MANUEL

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Monumentos

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A Ponte de São Paulo, situada sobre a Ribeira de São João e Ponte Nova e Ponte D. Manuel, situadas sobre a Ribeira de Santa Luzia foram classificadas como Monumentos de Interesse Municipal em 2018.  Construídas em alvenaria de pedra aparelhada e cantaria regional, estas pontes constituem relevantes testemunhos da história de ocupação e do uso do território, assumindo interesse relevante para  a identidade da cidade. São bens de valor cultural, com um extraordinário significado para o município, quer pela sua conceção arquitetónica, quer pela memória coletiva que refletem, quer também pela sua singularidade e raridade atual.

 

QUINTA DA ESPERANÇA

Caminho do Palheiro

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XIX

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Conjunto edificado em parque ajardinado nos finais do século XIX destinado primeiro a residência, da americana Mrs. Tuner e mais tarde para hotel.

Com características de épocas distintas, mas tendo por base o século XIX, ainda com ampliações do século XX, sendo dotado de uma casinha de prazer, refúgios e mirantes característicos da arquitetura madeirenses apresentados como singularidades de influência oriental através da presença inglesa na ilha.

QUINTA DA LOMBADA

Caminho da Lombada

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVIII

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A Quinta da Lombada possui um interessante jardim, antigamente mais extenso e chamado Jardim Botânico ou do Rei, tal como refere o Elucidário Madeirense, cuja criação data de 1799, sendo então um autêntico viveiro de plantas para aclimatação. Além disso, ao longo do tempo, os sucessivos proprietários do prédio valorizaram o mesmo, dotando-o de espécies setentrionais, como o vinhático, aderno, til, faia, dragoeiro e etc.

 

>>>  joram.madeira.gov.pt/

QUINTA DA RIBEIRA

Rua Nova de São João

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XIX

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Edificada em meados do século XIX a Quinta da Ribeira representa a típica quinta madeirense burguesa dos arredores da cidade do Funchal, na década de 70 a quinta é adquirida pelo Governo Regional e adaptada a Escola Preparatória e mais tarde a Pousada da Juventude, sofrendo importantes obras que melhor serviam as novas funcionalidades.

Na campanha de obras é mantida a casa, o mais fiel possível ao original, assim como, a casinha de prazer. Todo o edifício assenta sobre pseudo-soco pintado a vermelho vivo, dentro do gosto regional dos finais do XIX e inícios do XX.

QUINTA DAS CRUZES

Calçada do Pico

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVIII

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Quinta madeirense constituída por residência, capela de Nossa senhora da Piedade, casinhas de prazer e parque ajardinado circundado por muro, onde inclui o orquidário e o parque arqueológico, situando-se em zona privilegiada da cidade. A sua edificação remonta aos primeiros capitães donatários da cidade do Funchal.

Atualmente é denominado de Museu Quinta das Cruzes, albergando um vasto espólio artístico de diversas tipologias e origens, desde mobiliário a ourivesaria, cerâmica, etc.

 

>>> mqc.madeira.gov.pt

QUINTA DO ALTO

Estrada Visconde Cagongo

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVIII

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A antiga Quinta do Menino ou Quinta do Alto, é uma magnífica propriedade, muito bem cuidada e dotada de um conjunto de edifícios, arvoredo e mesmo recheio de muita qualidade. O edifício principal apresenta 2 pisos, com larga varanda dos anos 40 sobre a paisagem, mas tendo havido o cuidado de manter o núcleo edificado mais antigo. O conjunto possui atualmente capela, de gosto revivalista e anexos vários, sendo conhecido o bom recheio do conjunto, inclusivamente, com uma raríssima liteira do século XVIII. Toda a quinta se encontra murada, mas o conjunto do seu arvoredo é uma boa referência para toda a zona.

QUINTA DO MONTE

Caminho do Pico

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVIII

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A Quinta do Monte é atualmente conhecida por Quinta dos Jardins do Imperador, em homenagem ao Imperador Carlos de Áustria, que aí residiu durante um período de exílio, e onde acabou por falecer. Remontam a 1784, as primeiras referências da Quinta do Monte, ano em que o prédio rústico foi registado, com aproximadamente 6 hectares, no nome de um comerciante madeirense, José Crisóstomo Costa e Silva. Até 1820 foram vários os proprietários da Quinta, mas foi com Thomas Gordon que se procederam a vários melhoramentos com a construção de poços, riachos e tanques de irrigação da propriedade.

A casa foi projetada por um arquiteto inglês, que introduziu um estilo frequentemente descrito como Georgiano, mas com muitas características madeirenses. A Quinta do Monte tornou-se impressionante o suficiente para ser imortalizada em 1840, por Andrew Picken, na sua encantadora litografia do tema que dedicou à casa de Gordon. 

Nesta quinta existe uma torre de um extrema beleza arquitetónica, a torre Malakof, que permite apreciar a romântica paisagem do Monte. Perto desta torre há um jardim com o mesmo nome constituído por uma pequena fonte e, ao seu redor, uma vasta área composta por rosas das mais variadas cores.

Entre 1977 e 1980, viveu no local a pintora madeirense Lourdes Castro, sendo a última ocupante da quinta com o seu companheiro Manuel Zimbro. A flora dos jardins e matas foi uma inspiração para a artista que criou um notável herbário de sombras. O imóvel foi finalmente vendido ao Governo Regional na década de 80, para instalar a Universidade da Madeira acabando por não se concretizar.

QUINTA DO TIL

Rua do Til

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVIII

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Imóvel de Interesse Municipal classificado em 1999 pelas suas características arquitetônicas e históricas, a Quinta do Til, datada do século XVI, é citada como uma quinta ao estilo de vila italiana  com bom arvoredo. Incluída na propriedade está um pequena capela a Nossa Senhora da Vitória, instituída em 1945.

A quinta teve diversos proprietários e moradores, entre os quais  os condes de Carvalhal e a família Hinton.

A residência foi alterada e acrescentada na segunda metade do século XX.

 

>>>  cm-funchal.pt/

QUINTA FLORENÇA

Rua Nova de São João

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XIX

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A Quinta Florença é uma antiga propriedade da família dos morgados Sauvaire da Câmara, constituída por casa,lagar, estábulo, jardim e pomares, classificada no final do século XX. A quinta, de enquadramento semi-urbano, é rodeada por jardins com arborizado de bom porte e caminhos de empedrado lajeado. De planta quadrada com corpo adossado, apresenta-se como uma típica quinta madeirense, com telhado de quatro águas com telha de canudo.

QUINTA MIRABELA

Caminho do Monte

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XX

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A construção da Quinta da Mirabela remonta ao princípio do século XX, foi uma quinta tradicional madeirense, e foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 2001. É considerada uma referência obrigatória quando se fala do turismo na Madeira na primeira metade do século XX, pois era frequentada por ilustre figuras da Europa, mas continua a ser referência para o turismo da região ainda hoje, devido aos seus jardins constituirem um parque botânico de enorme riqueza e raridade, com grande potencialidade em termos ambientais. Foi remodelada recentemente, o que conferiu o estatuto de luxuosa estalagem e que preserva a cultura e o património da história da Madeira. 

 

>>>  joram.madeira.gov.pt/

RECOLHIMENTO E CAPELA DO BOM JESUS

Rua do Bom Jesus

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil e Religiosa

Época    Século XVII

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É um recolhimento feminino com igreja de planta longitudinal de nave única, com coro e sub-coro, pátio junto aos mesmos, pequeno claustro com alpendres de madeira e conjunto de edifícios de 2 e 3 pisos. De arquitetura religiosa, barroca. 

Foi criado em meados do século XVII pelo arcediago da Sé do Funchal, Simão Gonçalves Cidrão, o Recolhimento do Bom Jesus da Ribeira já estava em atividade em 1666, com 25 recolhidas.

A igreja apresenta do lado do Evangelho, púlpito quadrangular de madeira pintada a marmoreado com pequenos apontamentos de talha, sobre mísula e com baldaquino com sanefa entalhada; da lado da Epístola, junto à entrada, interessante pia de água benta em mármore continental assente sobre leão esculpido. Este recolhimento tinha fins filantrópicos, dirigido por uma regente, eleita a cada triénio. Pelos respetivos Estatutos, as recolhidas tinham várias obrigações religiosas, que cumpriam no coro da capela. O Recolhimento ainda possui “roda” para a Rua da Conceição.

 

>>>  passosnacalcada.wordpress.com/

RESIDÊNCIA DR. LUÍS CÂMARA PESTANA

Rua das Pretas

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

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A antiga residência do Dr. Luís Câmara Pestana, localizada na Rua das Pretas, foi classificada no ano de 2000. Imóvel de arquitetura civil, com planta irregular e pátio interior, destacando na sua fachada uma cartela em mármore branco circunscrita por coroa de flores e laçarias, ao género de um festão, evocando a vida do médico que nasceu naquela casa.

Dr. Luís Câmara Pestana destacou-se no campo da bacteriologia, sendo um pioneiro na área, mais tarde em 1892 fundou o Instituto Bacteriológico de Lisboa, falecendo sete anos mais tarde vítima da peste bubônica que combatia na cidade do Porto.

SÉ DO FUNCHAL

Rua do Aljube

Classificação    Monumento Nacional

Tipologia   Arquitetura Religiosa

Época    Século XV / XVI

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Classificada como Monumento Nacional em 1910, a Sé, Catedral do Funchal é um dos principais monumentos religiosos no Arquipélago da Madeira. 

Este monumento de inegável valor patrimonial, arquitectónico e histórico é constituído por planta de cruz latina com fachada de traços manuelinos, góticos e posteriores, dividida em três panos, onde se destaca a cantaria do Cabo Girão. A entrada é realizada por um belíssimo portal gótico com oito arquivoltas de arco ogival. No interior somos atraídos pelos tetos mudéjar e pelo retábulo com pinturas a óleo e talha dourada.

Foi mandado executar entre 1510 e 1515, sofrendo intervenções durante diferentes épocas, tornando-o um exemplo de miscigenação artística.

 

>>>   www.sefunchal.com

SOLAR DOS CANAVIAIS

Caminho do Lombo Segundo

Classificação    Interesse Municipal

Tipologia   Arquitetura Civil

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Edifício de planta retangular irregular, composto por dois corpos e um pátio interior ajardinado, pertencente ao Conde de Canavial, João da Câmara Leme Homem, mereceu classificação no ano de 2000 pela sua composição e características típicas dos solares madeirenses.

A propriedade é circunscrita por um muro, e o seu pavimento exterior é revestido a calhau rolado de onde brotam grandes árvores. 

A entrada é realizada por um portão emoldurado por mármore, encimado pelo brasão dos Canaviais, ostentando no seu escudo à esquerda uma figura feminina representativa da ilha que segura em uma mão o açúcar e na outra a videira, enquanto à direita tem a representação de uma mão segurando uma pena. O brasão é delimitado por dois cavalos marinhos, aos lados, em cima, um leão preto e por baixo uma faixa com a inscrição “Omnia Vincit Labor”.

SOLAR E CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

Rua da Carreira

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil e Religiosa

Época    Século XVIII

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Conjuntos arquitetônico do século XVIII constituído por capela e residência senhorial de dois pisos e pátio interior, sendo um dos conjuntos classificados da zona histórica de São Pedro.

O conjunto apresenta típicas características da arquitetura madeirense, em particular nas fachadas, onde os vãos são todos emoldurados por cantaria cinzenta e vermelha. Toda a propriedade é envolvida por um muro cedo pintado a ocre de tom claro.

A capela terá sido erigida pelo capitão capitão Luís Bettencourt de Albuquerque de Freitas em 1770,  junto do solar da sua residência, o seu brasão de armas está pintado no teto da entrada da mesma capela.

TAVERNA REAL

Rua Direita

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XVI

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Um dos mais importantes edifícios do século XVI, na sua traça original, possui uma fachada característica com lintéis trabalhados em cantaria cinzenta da ilha, sendo a arcada, no seu interior, em c.

Uma das mais antigas cadeias do Funchal, este imóvel deu nome à rua onde se situa. No rés-do-chão, existe ainda uma masmorra com a sua grade em ferro forjado.

TEATRO MUNICIPAL BALTAZAR DIAS

Avenida Arriaga

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XIX

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Iniciadas as obras de construção do Teatro, com projeto executado pelo arquiteto portuense Tomás Augusto Soler e concluído por José Macedo de Araújo Júnior, o projeto apresenta um modelo italiano inspirado no Teatro alla Scala, de Milão, sendo lançada a primeira pedra em 1884 e concluídas as obras em 1887. Dedicaram-se às artes decorativas, pintura dos tetos e cenografias Luigi Manini e  Eugénio Cotrim, o Teatro Dona Maria Pia é oficialmente inaugurado a 11 de março de 1888.

Concluídas as obras passa a ser denominado Teatro Dona Maria Pia,  após a implantação da República o teatro ganha uma nova denominação, Teatro Dr. Manuel de Arriaga, sendo mais tarde Teatro Funchalense e por fim Teatro Municipal de Baltazar Dias, em homenagem ao poeta e dramaturgo madeirense cego Baltazar Dias, mantendo-se até hoje.

O Teatro tem arquitetura cultural e recreativa neoclássica de planta retangular, com alçados de dois pisos, sendo o primeiro de ordem dórica e o segundo de ordem jónica, com uma sala de espetáculos em forma de ferradura dividida por plateia, frisas, camarotes de 1ª e 2ª ordem e geral.

A sua inauguração foi assinalada com uma zarzuela de três atos, Las dos Princesas, pela Gran Compania de Zarzuela, Canárias.

 

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TORRE DO CAPITÃO E CAPELA DE SANTO AMARO

Caminho de Santo Amaro

Classificação    Interesse Público

Tipologia   Arquitetura Civil

Época    Século XV a XVII

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O Núcleo Histórico de Santo Amaro afirma-se como um espaço de visita e apreciação do mais antigo vestígio de arquitetura civil existente na Madeira, constituído por um grupo de imóveis, representativos dos séculos XV a XVIII, denominados por Torre do Capitão, Capela de Santo Amaro, a Casa dos Romeiros e o novo edifício construído.

ZONA VELHA DA CIDADE

Zona Velha

Classificação    Valor Regional

Tipologia   Conjunto Histórico

Época    Século XV / XVI

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Conjunto patrimonial de destaque na cidade do Funchal, terá sido neste perímetro da cidade onde terá crescido a primeira povoação, este espaço é caracterizado pelas ruas estreitas revestidas a calçada madeirense e a fachadas antigas. O centro é marcado pela Capela do Corpo Santo, capela erguida em honra a Santo Telmo, santo padroeiro do mar e dos barqueiros, esta zona é especialmente marcada pela comunidade dependente do mar e da sua oferta.

A sua rua de maior relevância será a Rua de Santa Maria, que se estende por toda a Zona Velha da Cidade, acolhendo os negócios locais e o fabrico de produtos artesanais.

Faz parte deste conjunto a Igreja do Socorro e um pequeno miradouro, onde podemos avistar a cidade.

 

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